quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sobre a economia básica no comunismo.

  Examinamos agora, mais de perto, o que seria uma sociedade comunista em seus fundamentos.

  O fundamento principal da sociedade comunista é a disposição igualitária de todos os meios, sejam os meios de troca ou meios de produção, que servem em completo à toda sociedade, e não à um único grupo burguês, que possui a propriedade privada. Mas, o que devemos entender como ''toda sociedade'' ?

  Bem, como explicado, a sociedade comunista não possui classes, portanto, significa todas as pessoas que pertencem ao regime. Desse modo, a sociedade se transforma em uma imensa e forte comunidade fraternal e igualitária, de modo que não exista a dispersão da população, e por muito menos a anarquia, tanto de produção, quanto de distribuição. Considerando, só o regime comunista pode organizar de maneira correta a produção.

  No regime, não haverá o antagonismo entre as classes, já que não haverá mais a ''eterna luta entra as classes'', considerando que as fábricas e meios de produção não pertencerão ao patrão mas, à toda a população no regime. Sendo assim, cada setor da economia é uma seção que compõe uma grande oficina popular, que representa toda a economia geral.

  Claro que a organização da economia necessita de um programa geral de produção. Se todas as fábricas pertencem à mesma associação, é necessário a organização na partilha da força de trabalho nos diferentes ramos da associação, a decisão de quais produtos fabricar e em qual quantidade, como e onde dirigir as forças técnicas, e assim em diante. Tudo deve ser calculado previamente, e tudo feito conforme o calculado.

  Se não é feito como calculado, sem cálculo exato, e sem organização, torna-se uma anarquia. E, no regime comunista, existe esse plano para evitar a anarquia de produção e de distribuição. Tudo é distribuído, e produzido, como o planejado.

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