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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

''Tolstoi, Um Grande Artista''. De Lênin.

  ''Morreu Leon Tolstoi. Sua importância mundial como artista e sua popularidade universal como pensador e pregador refletem, a seu modo, a importância mundial da revolução russa.

  Leon Tolstoi se manifestou como um grande artista desde os tempos do regime da servidão. Em várias obras geniais, escritas por ele no transcurso dos longos cinquenta anos em que se prolongou a sua atividade literária, pintou de preferência a velha Rússia anterior à revolução, que depois de 1861 ficou em um regime de semisservidão; pintou a Rússia aldeã, a Rússia do latifundiário e o camponês. Ao pintar esse período da vida histórica da Rússia, Leon Tolstoi soube apresentar tantas questões fundamentais em seus escritos, alcançou em sua arte tão grande força, que suas obras figuram entre as melhores da literatura mundial.

  A época em que se preparava a revolução em um dos países oprimidos pelos senhores feudais foi, graças à forma genial com que Tolstoi a tratou, um passo adiante no desenvolvimento artístico de toda a humanidade.

  Como artista, somente uma minoria insignificante o conhece na Rússia. Para fazer efetivamente suas grandes obras patrimônio de todos, há que lutar contra o regime social que condenou milhões e milhões de seres à ignorância, ao embrutecimento, a um trabalho próprio de condenados e à miséria; há que fazer a revolução socialista.

  Tolstoi não só escreveu obras literárias que sempre serão apreciadas e lidas pelas massas quando estas criem para si condições de vida humana, derrubando a opressão dos latifundiários e dos capitalistas; ele soube também descrever com força admirável o estado de ânimo das grandes massas subjugadas pela ordem de coisas desse tempo, soube também pintar sua situação e expressar os seus sentimentos espontâneos de protesto e indignação. Tostói que pertenceu, principalmente, à época de 1861 a 1904, refletiu com assombroso realce em suas obras – como artista e como pregador – as características da especificidade histórica de toda a primeira revolução russa, sua força e sua debilidade...

  Olhem com atenção o que dizem de Tolstoi os jornais do governo. Choram lágrimas de crocodilo assegurando que têm em alta estima o “grande escritor”; mas, ao mesmo tempo, defendem o “santíssimo” sínodo. E os santíssimos padres acabam de cometer uma canalhice das mais imundas, enviando seus popes à cabeceira do moribundo, para enganar o povo e dizer que Tolstoi se “arrependeu”. Antes, o santíssimo sínodo havia excomungado Tolstoi.

  Prestem atenção no que dizem de Tolstoi os jornais liberais. Eles se apressam com estas frases ocas, oficial-liberalescas, batidas e professorais sobre “a voz da humanidade civilizada”, “o eco unânime do mundo”, “as ideias da verdade e do bem”, etc. etc., pelas razões que Tolstoi castigava com tanta força e tanta razão contra a ciência burguesa. Os jornais liberais não podem dizer clara e concretamente o que pensam das idéias de Tolstoi sobre o Estado, a Igreja, a propriedade privada da terra e o capitalismo. Isso não porque a censura os atrapalha – pelo contrário, a censura os ajuda a sair da dificuldade.

  Eles não podem porque cada tese da crítica de Tolstoi é uma bofetada no liberalismo burguês; porque, por si, a valente, franca e implacavelmente dura concepção das questões mais candentes e mais malditas de nossa época por Tolstoi é uma bofetada nas frases estereotipadas, nos batidos subterfúgios e na falsidade escorregadia, “civilizada” de nossa imprensa liberal (e liberal populista).

  Morreu Tolstoi, e se foi o passado da Rússia anterior à revolução, a Rússia cuja debilidade e impotência se expressaram na filosofia do genial artista e vemos refletidas em sua obras. Mas em sua herança há coisas que não pertencem ao passado. Pertencem ao futuro. Essa herança passa às mãos dos proletários da Rússia, que a está estudando. Daí virá a explicação às massas trabalhadoras e exploradas da significação da crítica que Tolstoi fez ao Estado, à Igreja, à propriedade privada da terra; e não o fará para que as massas se limitem à autoperfeição e a suspirar por uma vida santa, mas para que se levantem com o fim de lançar um novo golpe à monarquia czarista e à posse da terra por latifundiários, que em 1905 só foi ligeiramente quebrada e que deve ser destruída. Então se explicará às massas a crítica que Tolstoi fez do capitalismo, mas não o fará para que as massas se limitem a maldizer o capitalismo e o poder do dinheiro, mas para que aprendam a apoiar-se, em cada passo de sua vida e de sua luta, nas conquistas técnicas e sociais do capitalismo, para que aprendam a se agrupar em um exército único de milhões de lutadores socialistas, que derrubarão o capitalismo e criarão uma nova sociedade sem miséria para o povo, sem exploração do homem pelo homem.''


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Falando de 64.

  O que eu gosto de chamar de ''Período Negro'' da história do Brasil, que foi o Regime (ou Ditadura) Militar de 64, perdurou até o ano de 1985, quando entrou em crise. Como o nome diz, começou no ano de 1964.

  Na época do Regime, que começou com Castello Branco, os presidentes não eram escolhidos por votos democráticos e tão pouco eram presidentes de verdade. Tendo em vista que um presidente só pode ser eleito por meios democráticos, como o voto. Na verdade, eram generais escolhidos por uma junta de comandantes das Forças Armadas. E como se a ausência do voto já não fosse um ato extremamente anti-democrático, o governo perseguia quem fazia oposição a ele. Isso inclui os ''Comunistas Subversivos''. Foi a época em que o Brasil bateu recorde de Mortos/Presos/Desaparecidos Políticos. O que é típico da falta de liberdade e de democracia que ocorre nas ditaduras.

  Mas, isso não significava que só os militares mandavam no país. Havia muita influência dos civis. Claro que não era qualquer civil. No principal, os governadores de estado (também não eram eleitos pelo povo), os ministros e assessores. Eram todos civis. Mas, esses são os civis que apoiaram o golpe militar, na maioria participavam politicamente da antiga UDN e do PSD. Claro que os grades empresários também influenciavam nas decisões: Industriais, banqueiros, fazendeiros e executivos de multinacionais.

  Como eu disse, Castello Branco foi o primeiro ''presidente''. Claro que só foi porque era o líder do Golpe de Estado. E, com qualquer ditadura, o primeiro a se fazer foi tirar seus ''inimigos políticos'' da área de influência. Elaborou, então, uma lista de intelectuais que teriam seus direitos políticos abolidos. O primeiro da lista foi o líder revolucionário Luís Carlos Prestes mas, a lista também contava com nomes marcantes como João Goulart, Leonel Brizola, e JK. Quem não aceitou, e foi subversivo, ao Regime perdeu seu emprego e seus direitos de cidadão. Sindicatos foram invadidos pela polícia. Ligas Camponesas proibidas. Camponeses, estudantes, jornalistas, operários, professores foram presos por motivos políticos, muitas vezes acabavam mortos. Professores com ideias de esquerda foram demitidos das faculdades públicas, e muitos foram mortos na sala de aula, de frente aos alunos. A imprensa fora censurada, só se podia elogiar o governo. Nenhum grande empresário, banqueiro ou latifundiário foi espancado em uma delegacia. Estava claro quem a ditadura favorecia.

  Durante a ditadura houve uma falha tentativa de ''ajustar'' a economia. O plano, desastroso, fazia o preço aumentar mais que o salário. A lógica era de acordo a isso: Quando os salários aumentam, os empresários procuram compensar a despesa (são eles que pagam os salários) aumentando os preços; ora, se fizermos uma lei obrigando a conceder aumentos menores que a inflação, automaticamente os preços subirão menos. Desse modo, a inflação caiu, mas os salários dos trabalhadores também.

  Durante a ditadura foi imposta a Constituição de 1967, que foi elaborada por Castello Branco, e ''aprovada'' pelo Congresso. Seu corpo era composto por todas as medidas autoritárias tomadas desde o primeiro dia de golpe. Dizia que o presidente da República, os governadores dos estados e os prefeitos das capitais passavam a ser ''eleitos'' indiretamente. Na prática, esse ''indiretamente'' significava que não eram eleitos mas, sim, nomeados. Ninguém escolhia seu governante, aceitava-se um nome imposto pelos militares!

  Os partidos foram todos extintos. Não existia mais PSD, nem PT e muito menos o PCB. Só poderiam existir legalmente dois Partidos: Arena e MDB.  O primeiro, era a Aliança Renovadora Nacional. O Partido que apoiava a ditadura. O segundo, o Movimento Democrático Brasileiro (que gerou o PMDB), era o Partido que se opunha, mesmo que timidamente, à ditadura. Como diz a piada: ''O Arena é o Partido do sim, o MDB é o Partido do sim senhor''.

  A ditaDURA é uma assunto muito longo, que será completado amanhã, se gostou, aguarde o próximo post.




Por: Uriel Dias de Oliveira

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Essa tal de religião...

  Pois é, amigos, religião. Essa que acha conhecer tudo sobre o espiritual. Vamos relembrar quantas guerras já foram travadas, por simplesmente as pessoas pertencerem a outra religião. Uma das principais causas das mortes e dos conflitos, podendo ser comparada até ao petróleo. Aliás, petróleo e religião sempre estiveram muito juntinhos. Isso só reafirma a teoria que a religião é um grande meio de manipulação das massas menos informadas, e por conseguinte, menos questionadoras. Pois, o conhecimento surge do questionamento. E a religião é sempre tratada como algo superior, unanime, que não deve ser questionada e nunca contrariada.

  Vamos ter como exemplo de manipulação a guerra ao terror. Isso começou com um enorme preconceito por parte dos fundamentalistas, e em maioria, os muçulmanos, que são considerados pela grande maioria das pessoas como ''terroristas''. Isso só mostra o total descompromisso com o sentido da palavra. Terrorista significa, exclusivamente, quem espalha o terror. E há vários modos de espalhar o terror. Seja pela fome, pela violência, pela opressão... Sendo assim, nós temos vários exemplos de terroristas. A religião é terrorista,pois, enquanto se afirma a verdadeira e a certa, oprime qualquer outra religião com ideias diferentes. Sendo assim um terrorista por opressão. Assim como, também podem ser citados, líderes de Estado, capitalismo, e até o comunismo implantado por alguns ditadores pseudo-socialistas errôneos. Olhe, então, para os conflitos no Iraque. A mídia (outra grande manipuladora) nos passa a imagem de uma guerra religiosa. Por exemplo, uma vingança aos ataques supostamente feitos por terroristas árabes. E, principalmente, tendo como mandante o sumo-terrorista Osama Bin Laden. Esse tal de Osama, que por ser culpado pelos atentados, despertou um ar sufocante de vingança aos Estados Unidos para com os árabes. E o leitor sabe, é no mundo árabe que estão as maiores e a maioria das reservas de petróleo. Iniciou-se, então, a Guerra ao Terror. Que consistia nas tropas da OTAN (que atuam atualmente na Líbia) invadirem o territória Iraquiano. Claro que essa foi a máscara religiosa imposta. Na verdade, os Estados Unidos estavam fixados unicamente no petróleo existente no local.

  Difícil falar de religião sem comentar que é, de acordo com religiosos, uma maneira de enxergar a Deus. Se todas as religiões querem enxergar a Deus... Opa, parou por aí. Deus? Qual Deus? Cristo, Alá, Devesh, Jevá, Mahadeva, Krishna... Pois é, são tantos... Agora, vamos comentar sobre a mais recente religião monoteísta: Cristianismo. Seu Salvador, Jesus Cristo, é como todos os outro Deuses, ou Salvadores, existentes até então. É de fácil percepção; Todos nasceram 25 de Dezembro. Olhe só, chegaram a dar uma data exata para o seu nascimento, ou nascimentos; Todos nasceram de uma virgem. Por que isso seria tão comum? Talvez porquê a virgem é sinônimo de pureza, já que, de acordo com a religião, sexo é um tipo de pecado, um tipo de se ''despurificar''. Mas, mesmo sendo pecado, algumas o julgam necessário e não-pecaminoso somente quando o sexo está relacionado com o ato reprodutório. Ou seja, para gerar filhos pode, para ter prazer já é o contrário; Todos fizeram milagres, tais como curar doenças, abrir mares, andar sobre as águas; Todos morreram e renasceram três dias depois. Há uma explicação astrológica para isso, que constará em um outro post, caso se faça necessário; E são muitas outras, como os doze discípulos (ou irmãos, seguidores, sempre doze!) e a crucificação. Pois é, o Jesus Cristo nada há de singular em sua história.

  O interessante é o argumento que os cristãos (alguns*) usam para justificar. Segundo eles, estes outros Deuses existiram antes pois, o mal, o satanás, o inferno os enviou por algum motivo que nem eles sabem explicar. Mas, o pior disso é quando a pessoa é criacionista. Ela vai dizer que a Terra tem umas centenas de anos a mais que dois mil. Mas, um argumento é necessário para derrubar essa teoria: Fósseis de dinossauros. Mas, um criacionista de respeito tem sempre um contra-argumento. E para eles, Deus teria colocados os fósseis lá para ''testar nossa fé''. Nessa hora que eu mando ele parar de falar ladainha.

  E algumas pessoas, até religiosas, nos mandam não ouvir a religião, e escutar a voz de Deus em nosso coração. Nós, ateus, ouvimos muito isso. Mas, agora eu suponho: Se cada homem ouvir a voz de Deus em nosso coração, sendo os nossos corações (em sentido metafísico) diferentes, são em média 6 Bilhões de deuses. E aí, qual a chance do seu ser verdadeiro?

  Mas, essa história de religião não vem desde cedo. Até os povos mais antigos tinham sua religião e seus Deuses mas, hoje são tratados só como mitologia. E isso prova que a religião de um século é só um divertimento literário do próximo.

 Porém, e o cristianismo, como eu disse, a religião maior, mais recente, e mais influente? Esse já controlou o mundo! Eram épocas sombrias. Tudo estava relacionado com o ocultismo e forças sobrenaturais, assim como no feudalismo. Por exemplo: Sua vida econômica estava indo mal: Culpa daquela sua vizinha que jogou uma macumba! E, pena de quem descordasse da religião... Dava até fogueira, assim como na inquisição!

 Mas, deve-se sempre de esforçar para olhar o lado bom de absolutamente tudo! Até nas guerras, mesmo que poucos, como na religião. Por exemplo, a religião é de certa forma, a base de toda a ciência. Pois, logo, a ciência nasce do questionamento. E o questionamento sempre necessita de algo para ser questionado, e a essência da ciência, saiu, portanto, do questionamento supérfluo dos dogmas presentes na religião. E, portanto, hoje os dois estão vivendo em coexistência pacífica, pois, a continuidade não depende da essência, diferente do começo, a continuidade depende de como nobre o começo.



Por: Uriel Dias de Oliveira



segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Guerra:A destruição da humanidade.

                                                
  Desde os tempos antigos a humanidade é marcada por guerras.E mesmo agora depois de tanto progresso científico essas ações tão repugnantes perante a sociedade continuam.Uma guerra pode defender um interesse, um ideal,mas as conseqüências são sempre as mesmas: pobreza,destruição e mortes.

  Normalmente quem começa uma guerra são os líderes da sociedade,que deveriam zelar pela paz e pelo diálogo entre as culturas. Os governantes começam a guerra,porém quem lutam são os pobres,enquanto quem realmente tem interesses na guerra(a burguesia)vive todo o luxo e fartura que a destruição lhe traz.A guerra é muito interessantes aos empresários.Vendem armas,alimentos,sustentam exércitos e lucram enquanto a classe trabalhadora mata a si mesma.E muitas vezes a burguesia força o início de uma guerra por tais motivos.

   Se existe um sinônimo para guerra hoje,este seria petróleo.No mundo moderno quase todas as guerras tem o objetivo de obter tal substância.É só olharmos para o Oriente Médio, palco das principais guerras modernas.Países de todo mundo com tropas armadas invadindo a região.E normalmente o objetivo é o mesmo.O ouro negro.Sempre encobrindo o verdadeiro motivo com desculpas como:"Estão produzindo bombas atômicas(os países do oriente médio)!" ou "Vamos intervir para proteger os civis(a maior parte das mortes são de civis)."

  Desde os tempos antigos as desavenças eram resolvidas através de conflitos.O problema é que depois de tanta (des)evolução mental,tal problema persiste.

  Quando falamos de guerras entre as principais religiões monoteístas de nosso mundo(islamismo,judaísmo e cristianismo)falamos de religiões cujo seguem um conceito de paz em seus ensinamentos.Porém os líderes de tais religiões esquecem tais instruções e guerreiam entre si,matam em nome da paz.Talvez o exemplo mais estúpido de conflitos religiosos seja entre católicos e protestantes.São duas doutrinas que acreditam no mesmo Deus.

  A guerra não é justificativa nem em tempos de revolução.Tal feito deve ser alcançado através da palavra e do diálogo.Não se tem o direito de tirar uma vida humana para defender um ideal,mesmo que o detentor de tal vida tenha lhe feito mal.Nada justifica matar.Essa é a pior ação a ser cometido pelo homem.

  Mas, vamos deixar de partir do conceito de que a guerra é sempre errada e passá-la a atendê-la de modo que seja além dos grandes interesses. Vendo a guerra como um geral, ela sempre foi uma continuação da política -E qual o objetivo da política?- A política parte de meios pacíficos, diplomares e democráticos para resolver conflitos em regiões. Quando esses conflitos não são resolvidos por meio da política, ocorrem, então, as guerras. Sendo assim, a guerra é uma continuação não-pacífica da política pacífica.

  E devemos nos perguntar, todo a guerra é errônea? Seria a Guerra Fria, uma guerra errônea? Afinal, para uma guerra acontecer necessitamos que todos os meios diplomáticos estejam esgotados. O que não se passava na época. Pois, o confronto sempre foi adiado. Se E.U.A. e U.R.S.S. entrassem em confronto direto armado, o mundo seria afetado, de modo que sairia perdendo todas as nações. A guerra não gera lucro para nação nenhuma, gera lucro para os líderes políticos corruptos e para os homens bélicos. Mas, o principal motivo da guerra não ter sido errônea foi o número de avanços, maior que o número de regressos.

  É como nos mostram (percebemos) nas propagandas de TV. A competição estimula o avanço. E um dos maiores avanços tecnológicos durante a Guerra Fria foi devido a corrida espacial. E também estimulou muito os esportes. As nações eram tão competitivas que até nos esportes queriam sobre-sair às outras.

  Preste atenção: Não estou justificando uma guerra, o que é injustificável. Mas, como eu disse, em algumas ocasiões é inevitável. E se esta é inevitável, deve-se poupar o máximo de vidas e promover os maiores avanços que ela é capaz de promover.

  Mas, em que estão associadas as guerras? Bom, claro que todas tem o seu motivo: Desamor, Ódio, Religião, Petróleo, Economia, Lucro. Mas, será que um motivo justifica um erro(?). Será que se deve valer do final para justificar um meio(?). É nessas duas frases que se baseia a guerra. Ela não é justificável, ela não é certa, em nenhuma situação, e deve sempre ser repreendida por todas as forças juntas e todo o empenho para a humanidade.

A guerra nada mais é do que o meio que o ser humano encontrou para resolver as desavenças.É algo que acontece desde a antiguidade.O problema é que com a evolução da mente humana esses "hábitos" deveriam acabar,e não é o que está acontecendo.Ao contrário.O século XX foi marcado por guerras e o XXI começou com guerra.Enquanto as pessoas não pararem para pensar no que fazem o mundo continuará em guerras e destruirá a si próprio.

  Com o motivo de atingir vocês de um pouco mais de perto, chegar ao coração, vão aqui algumas músicas exclusivamente sobre a guerra que refletem muito bem o sentido proposto no texto. A seguir:


''Quando os ricos fazem a guerra, são sempre os pobres que morrem''

''Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras''

''O homem tem que estabelecer um final para a guerra, se não a guerra estabelecerá um final para toda a humanidade''

''Seria um crime mostrar os lados bons da guerra, mesmo que ela os tivesse''

"Quando o poder do amor for maior que o amor ao poder o mundo conhecerá a paz."


Por:Lucas Rodrigues e Uriel Dias

domingo, 18 de setembro de 2011

A morte como a culpada.

  Projeto: Cada Semana um Tema. Morte.

E essa morte, quem é? O que é?

  Amigo, eu digo, a morte é a grande culpada de tudo! Vamos pensar um pouco se a não existisse. Pois, a morte da morte. Imagine se ela não tivesse beijado o mais nobres homens de toda a vida da Terra. Digo, pois, pessoas como Chê Guevara, Karl Marx, Nietzsche, Sócrates, Schopenhauer, Newton. Imagine se a grande racionalidade, de tamanho inigualável e de tanto uso para a humanidade ainda estivesse assombrando as mais novas gerações, promovendo avanços tão importantes quanto os que já promoveram...

  Agora, pois, imagine que ainda existissem as mais terríveis criaturas não humanas que já coexistiram com a humanidade! Hitler e seu antissemitismo, Stálin, a mancha de sangue no comunismo, e sua defesa do regime totalitarista que enviou tantos para a Sibéria, que é tão fria quanto o coração dos que cito aqui, temidos por suas ideias, adorados por acéfalos que não enxergam mais longe que seu próprio nariz.

  Dá para deduzir que a morte trouxe tanto desserviços como serviços para a, até agora curta, caminhada da humanidade. Pessoas cheias de virtudes e ideias ela já levou. E se os levou, foi, pois, eles mereceram! Não se pode matar milhões e esperar viver muito, um dia ela se apressa e te beija. Filho, ela um dia te beija, querendo ou não.

  Concordamos que não dá para viver sem ela. De outro modo, como viveríamos tão intensamente, sabe-se-ia que assim não viveríamos! Não digo, pois, que vivemos pela morte. Só digo que ela representa um bom motivo para vivê-la de modo feliz, incessante, uma, pois, razão para aproveitar a vida enquanto se vive!

  E qualquer um que se pronuncie com certeza sobre a morte: És um belo de um mentiroso! Ninguém pode afirmar algo sobre ela. Pois, mortos não afirmam ou se afirmam. Resta a nós, vivos, a bela de uma dúvida sobre a morte! Não adianta tentar enxergá-la como espiritual: Ela não se provou assim. Mas, é interessante a grande massa de pessoas que acreditam ver pessoas sendo ''possuídas'' por um espírito de um morto faz-de-conta.

  A morte, pois, é certa de inevitável. Mas, por isso devemos temê-la? Acredito que não. Não é impossível misturar um pouco de luz nessas cinzas? Mas, também não é tentando evitar o inevitável que o aproveita. Mas, me diz se com a morte chegando você vai ficar parado?


Por: Uriel Dias de Oliveira

domingo, 28 de agosto de 2011

Sobre a vida e o pós-morte.

  Entre o pouco espaço que tenho no meio dos estudos, das correrias e das felizes ocorrências de meu dia-a-dia, encontro, mesmo um pouco, tempo para pensar. E nesses tempo que veio me por acaso um pensamento sobre a morte.É o que vou tentar desenvolver neste texto, boa leitura.


  Sobre a vida após a morte, pouco se sabe, nada se aprova. Tudo que temos é uma grande divergência de crenças, opiniões... Mas, toda a opinião sobre a morte tem uma crença em que se encaixa.
  Deixemos de tentar achar razão no fim da vida, pois a morte não é nada além disso, e passemos a achar um sentido para vida. Esse sentido, é a morte. Imagine o quão chata e incompreensível seria a vida sem a morte. Nós poderíamos fazer o que quiser, viveríamos para sempre.

  Eu, como bom ateu que sou, não vejo a morte como um fim. A vejo como uma causa, uma razão. Um objetivo. Caso a morte não me ocorresse, estaria perdido. E, contudo, morrerei. E depois, o quê? ... Muito há de se pensar nesta pergunta. Um cristão diria: ''Céu ou Inferno'', um ateu diria algo como ''Nada mais acontece, cabou''. É aí que meu ateísmo é posto a prova. Como assim, nada? Eu estudei vivi, amei, li, corri, pra nada? Neste instante, a morte deixa de ser objetiva, e passa a ser nilista.

  Quanto ao céu e ao inferno, também não consigo me ver aí. Acredito que isso foi sim, uma grande estratégia de manipulação da Igreja Católica-Apostólica-Romana, que perdura até hoje. Na época, dizia-se que os bons mereceriam o céu, os maus mereceriam o inferno. Sendo que, o ''bom'' da época era ser pobre, pois, era essa a humildade que Jesus queria. E o ''ruim'' era o rico. Pouco concordo, pois, nunca vi nenhum rico querendo ser pobre só para ter seu lugar ao céu.

  Sobre este assunto, não há conclusão. E se prender a uma convicção sobre um pós-morte pode ser bem indesejável quando se está errado. Nunca vi ninguém voltar da morte me dizendo pra onde vai, pra onde iria... Mas, creio que não nos existe outro plano astral diferente deste. E, com a visão científica da morte, nada nos acontece. Faz parte da natureza, nós morremos, e essa é a única verdade que se pode chegar quanto a morte.