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domingo, 12 de fevereiro de 2012

O fim do capitalismo e a base do comunismo.

  Sabemos que o regime capitalista precisa acabar. E, encontramos dois motivos para o fim dele, que são as suas duas contradições principais. Uma delas é a anarquia de produção, que gera concorrência, crises e guerras. A outra, é um caráter inevitável dentro deste regime, a luta entre as classes: dominantes e dominadas. O capitalismo é como uma máquina. Caótica, em que as suas peças não encaixam perfeitamente, o que produz as falhas.

  Com a queda da sociedade capitalista, necessitaríamos de um novo regime. Há várias correntes ideológicas que tratam disso. E, assim, são vários também os regimes propostos. Nós, como comunistas, devemos considerar que a melhor opção é comunismo. E uma sociedade comunista não pode ser fundamentada nos mesmo erros da antiga sociedade capitalista.

  Para conseguirmos ignorar as contradições da antiga sociedade, devemos ter, como base do comunismo, as seguintes características para a sociedade:
1- Deve ter a produção organizada. Para que não seja um anarquia de produção, que gera crises e guerras.
2- Não será uma sociedade dividida em classes. E deverá ser organizada na sua distribuição de recursos, para que ocorra igualmente à todos, e todos tenham os mesmos lucros.

  Uma sociedade assim possui toda a igualdade e fraternidade para durar muitas eras, pois não teremos as mesmas contradições do capitalismo. Contradições que poderiam levar à sua queda, e, consequentemente, seu fim.


Por: Uriel Dias de Oliveira

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

''Marcha pela dignidade!''

  ''Marcha pela dignidade'' foi um movimento idealizado por policiais civis, policiais militares e bombeiros, que reivindicavam uma melhora salarial para a classe. Esta, que recebe o menor salário de todo o país, e que tem mais trabalho, sendo o Rio de Janeiro um dos estados mais perigosos do Brasil, com alto índice de mortes em serviço dos policiais, que arriscam a vida para ganhar pouco mais de mil reais. Uma miséria paga para alguém que arrisca sua vida.

 Tendo um pai que é secretário jurídico adjunto do sindicado da Polícia Civil (SINDPOL) , tive a honra de participar da marcha, que foi a meu primeiro ato cívico. A concentração foi frente ao Copacabana Palace. O destino era a casa do governador Cabral. Os policiais queriam não só um melhor salário mas, também, o reconhecimento e respeito devido depois do risco que correm.

  Políticos de diferente Partidos (como Flávio Bolsonaro-PP e Marcelo freixo-PSOL) tiveram participação significativa, o que não caracterizou o movimento como um movimento político, eu não vi ninguém fazendo propaganda de Partido algum. O que provou, também, que a questão da segurança no Rio de Janeiro não se restringe a um embate Esquerda x Direita, é uma questão que deve ser entendida por todos.

  A marcha teve a presença de, em torno, 10.000 pessoas, sendo a maioria de Policiais Militares. E contava com participação de todos os municípios do estado. E, se a reivindicação não for atendida pelo governador até o dia 10 de fevereiro, a segurança pública entrará em greve. Sendo que a greve não é o objetivo mas, é a única opção para os servidores conseguirem mais dignidade. Sérgio Cabral é um governador incompetente e omisso. Mas, se a segurança pública entrar em greve, ele terá de se ligar, ou o estado vai acabar entrando em uma grande crise.

  Fotos e Vídeos da Marcha: 












[Dá pra me ver ali no carro de som, com cabelo preto e camisa branca]



Por: Uriel Dias de Oliveira

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Mostrando minha cara.

  Tenho 511 anos, em comparação a alguns vizinhos, sou bastante novo. Durante algum tempo, fui roubado, de todas as maneiras possíveis, embora tenha conseguido minha independência, hoje minha situação não é muito diferente. 

  Tenho consideravelmente muitos filhos, proporcional ao meu tamanho; sou muito grande. Sou bonito, novinho, tenho um estilo tropical, às vezes, tenho a impressão que minha historia foi bastante escondida, esconderam os roubos, as falcatruas e inventaram uma estória honrada.

  Fiquei triste nos anos de chumbo que me atingiram, os meus filhos que sofreram por lutar pela liberdade de expressão, direito às eleições diretas. A ditadura acabou, mas a corrupção ainda continua, a justiça é lenta e nada imparcial.

  Hoje, vejo como a educação e a alimentação de minhas crianças está tão abalada, meus representantes não se importam com meu futuro. A indústria cultural aliena cada vez mais, tira a oportunidade de informação e educação. Festejar o fevereiro e feriados (comerciais) é uma triste morte de esperança intelectual, como diz Renato Russo, na letra da música “Perfeição”.

  Desculpem, mas não tenho condições para sediar uma Copa do Mundo ou Olimpíada, com a situação da educação, saúde e segurança; não coloquem máscaras em mim, passar vergonha é ver meus filhos à míngua do ensino público. Coloque a mão no peito e cante o hino nacional, faça valer a letra, tenha orgulho de mim, sua pátria.

  E como Cazuza sempre pediu, mostrei minha cara, agora, quero saber quem vai pagar para minha gente ficar assim.


  Por: Dennison Lucas

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SOPA e PIPA

Dia 24 nos EUA haverá a votação referente ao SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Preventing Real Online Threats to Economic Creativity and Theft of Intellectual Property Act), duas leis que visam censurar a Internet, o SOPA está limitado aos sites hospedados nos Estados Unidos e o PIPA será global.

Recentemente, percebe-se um crescente aumento nos comentários sobre o assunto, boa parte se opondo, uma vez que essas duas leis, unidas, confrontarão a liberdade de expressão que encontramos na internet, mas não encontramos em nossos próprios países, muitas vezes devido a repressão violenta sofrida por passeatas pacíficas, a falta de consciência da população e a cegueira referente a assuntos da mais elevada relevância.

A manifestação, por enquanto, está mostrando bons resultados. Nos EUA, existem passeatas, protestos e ocupações, todas pequenas em tamanho, mas altamente impactante na população regional. Os manifestantes estão usando seus meios (virtuais e reais) pra conscientizar a população geral, e evitar que percamos a liberdade de expressão que só temos aqui.

O lado positivo de toda a manifestação, é que prova que, bem no fundo, escondido sob incontáveis máscaras de futilidade, ignorância, irracionalidade e egoísmo, existe um espírito de liberdade, um "eu" que quer ter seu direito de ser livre inviolado, tanto na internet como na vida real. O problema é que esse espírito de liberdade só pode ser acordado quando se toca em alguma ferida esquecida e perdida no tempo, algo de seu próprio interesse, que influencie em nossas vidas.

A influência da ditadura burguesa (que existe em nosso próprio país, mas a maioria fecha seus olhos pra isso) e da opressão é muito maior que uma lei criada para censurar sites hospedados nos EUA. Porém, a ditadura burguesa é mascarada pela mídia governamental, uma forma fácil e rápida de se fazer lavagem cerebral. O problema não é a mídia ser tendenciosa, o problema é o povo se cegar.

Por: Rodrigo Gallert

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Da produção no regime capitalista.

  Primeiro, se repararmos como se desenvolveu a produção no regime capitalista, notaremos que, deste modo de produção, originam-se mercadorias. Mercadoria não é um produto qualquer. É, antes de tudo, um produto destinado ao mercado. Ou seja, para suprir necessidades gananciosas e para o lucro. O que diferencia o produto de uma mercadoria é que o primeiro é destinado a atender nossa própria necessidade.

  Por exemplo, quando um camponês faz sua plantação de trigo. E, do trigo, faz pão, é somente um produto. Quando um latifundiário planta milhões de sementes de trigo, e produz pão para que seja vendido em um grande mercado consumidor, o pão se torna uma mercadoria. O produto, portanto, se torna mercadoria quando é produzido e vendido, pertencendo ao comprador, e não ao produtor.

  No meio de produção do regime capitalista, tudo produzido é destinado à venda. Tudo é mercadoria. Porque o fabricante não faz para seu próprio consumo. Faz com a finalidade do lucro. Da venda. No capitalismo tudo se passa assim, seja qual for o produto.

  E a produção de mercadorias pressupõe a presença de propriedade privada. E sempre que existe propriedade privada, ou mercadoria, há uma coisa chamada de ''concorrência'', caracterizada como  uma luta em torno do comprador.

  Sendo assim, a primeira característica do regime capitalista é a produção de mercadorias, que seriam produtos destinados ao mercado.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Zeitgeist - Todos os Filmes.



  ''Fundada em 2008, O Movimento Zeitgeist é uma organização de defesa de Sustentabilidade, que realiza o ativismo baseado na comunidade e acções de sensibilização através de uma rede dos capítulos Global / Regional, das Equipas de Projecto, eventos anuais, Mídia e Caridade.

  O foco do Movimento princípio inclui o reconhecimento de que a maioria dos problemas sociais que afligem a espécie humana neste momento não são o resultado exclusivo de alguns corrupção institucional, a escassez, uma política política, uma falha de "natureza humana", ou outras hipóteses comumente realizada de causalidade.

  Pelo contrário, O Movimento reconhece que questões como a pobreza, corrupção, colapso, falta de moradia, guerra, fome e coisas do género parecem ser "sintomas" nasceu de uma estrutura antiquada social. Enquanto as etapas intermediárias e Reforma Comunitário de Apoio temporal são de interesse para o Movimento, o objetivo aqui é definir a instalação de um novo modelo sócio-econômico baseado em Gestão de Recursos tecnicamente responsável, alocação e distribuição através do que seria considerado o método científico de problemas de raciocínio e de encontrar soluções otimizadas. [...]''


  E aqui estão os 3 filmes feitos pelo Zeitgeist Moviment. Vou colocar para que o leitor esclareça sua dúvida e conheça o movimento. Não vou opinar agora. Tirem suas próprias conclusões. Nossas análises sobre o filme serão feitas aos poucos.

  Todos os filmes são altamente recomendados. Ótimos questionamentos e uma sólida busca pela resposta para cada uma das questões levantadas.

ZEITGEIST - O Filme


ZEITGEIST - Addendum



ZEITGEIST - Moving Forward


Por: Uriel Dias de Oliveira

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Quando a música manipula e quando liberta.

  Hoje em dia está na moda escutar bandas como Restart e Cine. Bandas que, na minha opinião, devem ser diferenciadas de artistas verdadeiros como Renato Russo e Cazuza. Tudo isso por uma simples diferença: Uns são produtos da mídia, que invadiu a indústria da música com bandas que possuem letras que nos afastam de nossa realidade social, sobretudo, nos alienando.

  E a indústria da música é tão poderosa que consegue arrastar legiões de pessoas para os seus interesses. Na maioria, jovens. São atraídos com letras altamente apelativas de um sentimentalismo que tem andado muito falso e imaturo. Nesse caso, a música te manipula. Passa a ser só mais uma indústria burguesa.

  Agora, o movimento conhecido como ''Punk Rock'' surgiu como uma alternativa para a moda que estava sendo lançada. A música falava dos problemas sociais do subúrbio dos Estados Unidos da América, e mais tarde foi espalhado pelo Brasil.

  Por muitas vezes o movimento Punk foi confundindo com um movimentos político, mesmo que muitos dos punks sejam apolíticos, a grande maioria é de esquerdistas: sejam comunistas ou anarquistas.Mostrava a juventude como uma parte realmente revolucionária da sociedade.

   Os movimentos jovens das gerações passadas eram todos uma crítica à todas as maldades que acontecia nesse mundo.Não só uma crítica,mas uma luta concreta.Uma luta não só artística,mas ideológica à realidade social do sistema.A música era um movimento libertário da juventude.

  Porém com o avanço do capitalismo e dos meios de comunicação burgueses a música e a arte vem deixando de ser um movimento social contra o sistema.Se tornou apenas mais uma mercadoria para o mercado capitalista,que da muitos lucros por sinal.

  Como consequência disso a juventude vem perdendo cada vez mais sua característica revolucionária,pois está sendo alienada por uma arte capitalista que não mostra o mundo como é de verdade,mas sim por idéias fúteis e imaturas,que vem firmando uma ideologia dentro da mente jovem.Uma ideologia vendida,como qualquer outra coisa dentro do capitalismo.É nisso que a música está se transformando.Uma mercadoria.


Por: Lucas Rodrigues e Uriel Dias. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que é ser um Jovem Comunista, de acordo com Chê Guevara.

  Faço esse texto uma síntese do pensamento de Chê Guevara sobre o que é ser um Jovem Comunista. Não concordando ou discordando mas, mostrando a posição do revolucionário de acordo com o tema. Aliás, como é ser um jovem comunista para um revolucionário como esse?

  Primeiramente, ele deve ter honra em ser um jovem comunista. Não deve esconder essa condição, não deve ser um jovem comunista escondido, deve ter interesse em demostrar que é, e que sente orgulho em ser.

  Trás um grande dever de responsabilidade na sociedade comunista que está a se construir com os nossos semelhantes. Junto, grande responsabilidade na questão social, resolvendo e interpretando os problemas em defesa do povo, e sempre buscando a justiça. Espírito inconformado com tudo que há de ruim. Questionar tudo que não está visível. Combater sempre o conformismo e qualquer tipo de ação contrária ao povo ou à revolução. Estar sempre aberto a novas ideias e novas experiências. Segundo ele: ''Estar sempre aberto para receber as novas experiências, para conformar a grande experiência da humanidade, que leva muitos anos a avançar pela senda do socialismo, às condições concretas do nosso país,[...] E pensar -todos e cada um- como irmos mudando a realidade, como irmos melhorando-a.''

  O jovem comunista deve também sempre ser o primeiro. Ser o melhor em tudo. Claro que nem sempre se pode ser o primeiro mas, é possível estar sempre entre os primeiros, o grupo da vanguarda. Sendo assim, um exemplo, um espelho, para os outros jovens, para mostrar aos mais velhos que já perderam o seu entusiasmo com a juventude e com o estímulo do exemplo vão reagir bem.

  Um espírito de sacrifício, não só para as situações históricas mas, para todos os momentos. Ajudar seus companheiros de estudo, de trabalho. E estar sempre atento à massa humana que o rodeia.

  Como o revolucionário disse:
''[...] apresenta-se a todo jovem comunista a tarefa de ser essencialmente humano, ser tam humano que se aproxime ao melhor do humano, purificar o melhor do homem por meio do trabalho, do estudo, do exercício de solidariedade continuada com o povo e com todos os povos do mundo, desenvolver ao máximo a sensibilidade até se sentir angustiado quando um homem é assassinado em qualquer canto do mundo e para se sentir entusiasmado quando em algum canto do mundo se alça uma nova bandeira de liberdade.''



Por: Uriel Dias de Oliveira

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A revolução, as armas, e a questão do proletário.

  Na cabeça de alguns esquerdistas, a revolução armada é o melhor jeito de levar a esquerda ao poder, quase uma fórmula mágica. Mas, será que as armas são necessárias à causa da revolução? Como o proletariado reage? Será que é o único jeito? Por que não usar?

  Primeiro, a luta armada é comandada pela vanguarda, e tem pouco apoio concreto do povo. E, do Golpe contra a Assembléia Geral dos sovietes até os golpecos para manter o controle de misérias estudantis, o que moveu essa vanguarda da luta armada é que o proletariado não é capaz de se libertar, e que só elas sabem o que é bom para todos. Aliás, acreditam que todo meio é válido para mostrar o caminho correto para os proletários ignorantes.

  A partir do momento que um grupo passa a comandar as necessidades e os desejos do povo, a revolução deixa de ser um movimento popular em prol das massas, e passa a ser um movimento defendido por um grupo, que não possuem razão mas, possuem armas.

  Quando o povo oprimido levanta armas ao opressor, assume uma característica de semelhante opressor. E o objetivo da revolução não é acabar com o poder dos opressores? No caso, só estaria criando outro grupo de pessoas com o poder na mão. Uma revolução não pode ser feita por opressores mas, por oprimidos.

  A crença de que os proletariados precisam de uma vanguarda armada lutando por eles é característica da perda de fé neles. Surge o sentimento, quando o povo não dá razão às lideranças revolucionárias, os vanguardistas fazem uma revolução em favor ao proletariado, que por fim, torna-se contra eles.

  Há aqueles que só acreditam no poder das armas. Mas, a minha fé no proletário me impede de apunhá-las. O povo não precisa de armas. O povo não precisa de vanguarda. Do que o povo precisa, então?

  A luta armada deve ser usada em tempos de repressão fascista. Assim como nos Estados totalitaristas, como foi a Alemanha nazista. No caso, só as armas poderiam salvar o povo.

  Hoje, não é tempo de repressão como ocorrera na Alemanha, hoje o problema do povo é que ele é manipulado pelo sistema e alienado à sua realidade. O revolucionário e o povo não precisam de armas-de-fogo para acabar com a manipulação ou com a alienação. No caso, as únicas armas corretas são o senso crítico e a consciência.

  Mas, para que a revolução ocorra é necessário que todos os brasileiros de juntem em uma unidade. Um revolução em que 90% lutam sob bandeiras diferentes, não dá certo. E se for feita, se tornará opressora. Mas, uma revolução em que todo o povo está em defesa de só uma bandeira, e só uma causa, é a, propriamente dita, revolução pelo proletariado.


Por: Uriel Dias de Oliveira 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pulseira do equilíbrio - Mentira.

  Há um tempo atrás eu vi na mídia a propagando de uma pulseira que prometia ''dar equilíbrio'' à quem usasse. Eu achei muito difícil mas, não entrei em méritos maiores sobre a pulseira aliás, do jeito que anda a tecnologia, fazer uma pulseira que ajude no equilíbrio está, no mínimo, difícil, não impossível. O nome da tal pulseira é ''Power Balance'', febre entre a moçada mais nova do Brasil.

  O mais engraçado é como o pessoal que usava acreditou mesmo que a pulseira favorecesse o equilíbrio. E o quanto de divulgação tinha isso, também... Vários artistas fizeram propaganda da pulseira, atletas de nome internacional como Shaquille O'Neill e Kobe Bryant. E as pessoas, levadas por uma moda e por uma manipulação da empresa de bens de consumo, chegaram a gastar mais de 100 reais por uma pulseira original dessas.

  Tudo é só uma prova do quanto a população é alienada. Uma pulseira que entrou na moda, mesmo sendo mentira, e os negos pagando 100 reais para ter uma original. Estão pagando pela marca, que provavelmente, usa do trabalho escravo para fabricar as pulseiras.

  Claro que a propaganda mentirosa não fico impune. A empresa disse que não tinha prova científica nenhuma para o equilíbrio que a pulseira dava. Vale lembrar que as pessoas acreditavam, mesmo assim. Claro que a empresa não saiu impune do caso. Aliás, propaganda enganosa é um crime grave e a empresa foi  multada por uma associação de proteção aos consumidores dos E.U.A. e pode, assim, chegar à falência. Isso em países como EUA e Austrália, os lesados serão reembolsados.

  No Brasil, claro, os lesados não serão reembolsados. Pagaram 100 reais para seguir uma moda falsa e mentirosa. Mas a publicidade dos efeitos terapêuticos está proibida desde 3 de setembro por ordem da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

domingo, 20 de novembro de 2011

O Comunismo Marxista.

  O filósofo alemão Karl Marx foi o responsável pelas mais concretas e desenvolvidas críticas ao capitalismo. Marx propôs, também, um outro sistema que recebe o nome de comunismo mas, está dividido em duas etapas: Primeiro, o socialismo e após, o comunismo concreto. Que são caracterizados por: meios de produção socializados, a inexistência da sociedade dividida em classes, a economia planificada e controlada pelo Estado. Sistema onde há liberdade de expressão e igualdade entre todos os indivíduos. É uma doutrina, ou uma ideologia. Possui propostas sociais, econômicas e políticas.

  Mas, para o sistema comunista entrar em vigor é necessário a total erradicação do capitalismo, por serem dois sistema opostos. O capitalismo, sistema do capital, é a causa de todas as desigualdades e de toda miséria que alastra o nosso planeta. Nele há classes mais valorizadas, como o empresariado ou a burguesia, que oprimem, manipulam, e reprimem as classes mais baixas, como os trabalhadores urbanos e rurais ou o assalariado.

  Marx diz que, na sociedade capitalista, há o antagonismo entre as classes. De acordo com ele, o antagonismo vem desde vários séculos atrás, antes mesmo da origem do capitalismo, e se estende até hoje. A única coisa que mudou foi o nome das classes, a relação Opressor x Oprimidos continua a de sempre. Por exemplo, as classes feudais e a pirâmide social daquele tempo. O Rei é o grande opressor, o clero é o que manipula e defende o rei, os militares são os bonecos do rei usados para a repressão e os camponeses são os que sustentam toda a pirâmide, são os oprimidos, injustiçados, roubados, manipulados, e são a maioria! Não vou discutir o sistema feudal, passemos então para o capitalismo do século XVIII. Os governantes, que possuem o poder político, e controlam as nações. A burguesia, dona do poder econômico e influência muito na área política, a classe dos luxos e das riquezas. E, enfim, o assalariado, a classe que trabalha para sustentar tudo e que é, assim como os camponeses no feudalismo, a maioria.

  Do antagonismo entre as classes tiramos a lição de que há, desde muito tempo, poucas pessoas possuindo muito, e muitas pessoas com nada na mão. O comunismo propõe uma situação inversa, onde não há desigualdades, não há classes, e portanto não há riqueza ou pobreza extremada. Todos são, no possível, iguais.




Por: Uriel Dias de Oliveira

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Planeta de uma juventude.

  Quem espera, e possui, mais do planeta, se não os jovens?
Estes que passaram pouco tempo na Terra, e muito mais hão de passar. São, pois, estes os que devem mais agir para a preservação da Terra, lugar onde passarão o resto de sua não-tão-curta vida.

  E são eles que concentram toda a vontade, e energia, de viver. Contudo, não existe vida sem preservação. Conservar-se-á a terra, dentro na consciência juvenil, e percepções, deles, não tão corretas, de certo ou de errado.

  Mas, não só a eles pertence a mãe-terra, livre e comum, todos apropriam-se dela, pois todos devem trabalhar em conjunto. Mas, o que os que não são jovens têm a oferecer a causa da preservação?

  Seus exemplos! Todos mundo já foi jovem um dia. Todo mundo já lutou por alguma coisa, nem que seja por um único dia. Porém, há os jovens da geração passada, que não se empenharam na preservação mas, dentro da sua vontade de evoluir e fora das chaminés industriais , só fizeram foi causar impactos na natureza. Que a mocidade não aprenda com eles!

  É, portanto, com exemplo e experiências da já passada juventude, geração coca-cola, que a atual deve formar sua consciência de preservação ambiental, para um futuro bom para si, seu semelhante, e seu próximo.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mundo virtual, Planeta da Juventude.

   A inserção dos jovens no mundo virtual, que ocorre cada vez mais cedo, como qualquer outra coisa, tem suas consequências negativas e positivas, tanto para o próprio jovem quando para a sociedade e o grupo familiar ao redor. Mas, até quando essas influências são ruins? E até onde elas são boas?

   Está claro que a facilidade do acesso à informação vem facilitando esse processo - A informação chega mais rápido aos jovens, que são mais ligados ao mundo virtual. A internet deixou o mundo mais pequeno, qualquer coisa que ocorra lá no Oriente Médio - como o caso da Líbia - além de ser divulgado pela televisão, pode-se sempre procurar uma segunda versão na web.

   Nessa onda vem vários movimentos e passeatas que são, inicialmente, marcadas pelo mundo virtual. Como os exemplos do Oriente Médio, iniciados pelo facebook, ou como outras passeatas, até mesmo no Brasil.

   A internet vem sendo um meio de combater a alienação presente na sociedade atual, comodista, e vem sendo um dos piores inimigos dos conservadores. A internet veio para mudar a vida, e para melhor. Graças a ela, o mundo já não é mais como era antes. Hoje em dia, temos adultos com argumentos de crianças, e crianças com argumentos de adultos. O senso crítico cresceu. E, infelizmente, o crescimento da acomodação foi proporcional.

   À ela foram dados títulos não muito verdadeiros. É como os jogos violentos e a pornografia: Só está aí para quem quer, não adianta culpar a internet pela megalomania de cada um.

   Com ela, os contato entre as culturas aumentou as fronteiras. Pessoas do Brasil podem conversar com pessoas da Alemanha que podem conversar com pessoas do Japão que podem conversar com (poucas) pessoas da África. Vem aproximando as culturas.

 

Por: Uriel Dias de Oliveira

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Em nome das Cotas.

  Entenda o porquê de existirem argumentos contra o sistema de cotas.
  Em primeiro lugar,ser contra o sistema de cotas é fácil. É fácil porque, não conhecendo a fundo os dados, não fica difícil dizer que o país está sendo racista e chamando o negro de “burro” ao colocar cotas para ele. Veja bem, quem começou a discutir sobre o sistema de cotas foi o Movimento Negro da década de 80, que reivindicava cotas nas Universidades e ministérios públicos. Eles estariam se chamando de burros?

  Então você poderia me dizer que eles mesmos estariam se inferiorizando. Outro equívoco. Erro mais crasso ainda é dizer que só porque são negros, querem levar vantagens por causa da cor de sua pele. Você me pergunta o por quê. Eu te respondo com uma simples frase: Argumentar que a medida do sistema de cotas é racista e só deteriora a imagem de igualdade social é acreditar no mito da democracia racial no Brasil. O que é esse mito? Talvez muitos não conheçam sua origem, mas usam as idéias desse mito inconscientemente. Esse mito veio contemporâneo à política de supremacia branca nos Estados Unidos da América, com a Lei de Jim Crow que vigorou até meados da década de 60, proibindo o casamento inter-racial, além de proibir negros em transportes públicos, e ter a separação de escolas para brancos e negros (Por mais fútil que pareça, o seriado “Everybody Hates Chris” mostra toda essa realidade) –Lembrando que não foi o Apartheid, pois este ocorreu na África do Sul, no final da década de 40. O mito da democracia racial no Brasil veio a partir da comparação feita entre a situação racial brasileira e a situação estadunidense, que, enquanto esta tinha duas raças completamente separadas, aquela tinha toda uma miscigenação, denotando certa característica democrática, ou seja, sem problemas raciais no Brasil. Acontece que há várias falhas nessa fala (até porque, se não houvesse, não se chamaria mito). Primeiro: Miscigenar é sinônimo de democratizar? Os corajosos que ainda ousam apoiar essa tese dizem que pode não ser sinônimo de democratizar, mas pelo menos não havia leis racistas como nos Estados Unidos. Tudo bem, mas o racismo mesmo assim imperou e impera no Brasil, por mais que a sociedade tape os olhos sobre isso. Como assim? Olhe só, direi um dos fatores,senão o principal, de ter ocorrido a miscigenação: Senhores brancos que, se achando superiores, forçavam suas escravas à prática sexual, gerando filhos mestiços e, segundo a lei, sem pai.(eis aí o motivo de haver  brancos pobres na atualidade). Veja que para comprovar também há o fato de não ter sido comum um casal de homem negro e mulher branca. Será que essa miscigenação então foi no intuito de enriquecer uma cultura?

  Não, eu não estou fugindo do assunto central, as cotas. Veja que está tudo inteiramente interligado. A partir do momento em que você tem em sua concepção que implantar um sistema de cotas é dar vantagem a alguém só pela cor da pele, você parte do princípio que no Brasil não há dívidas sócio-coloniais , e que ambos(negros e brancos) começaram suas jornadas em pé de igualdade, desconsiderando que os negros só conseguiram sua liberdade há 123 anos.

  Sendo assim, as cotas seriam uma política de ação afirmativa, emergencial. Para explicar, temos o trecho retirado da fala do Ministro do STF, Joaquim Barbosa, em 2001:“Uma política de ação afirmativa tem como objetivo corrigir os efeitos presentes da discriminação praticada no passado, tendo por objetivo a concretização do ideal de efetiva igualdade de acesso a bens fundamentais como educação e emprego. As políticas de ação afirmativa significam uma mudança de postura, de concepção e de estratégia do Estado, da universidade e do mercado de trabalho, os quais, em nome do discurso da igualdade para todos, usualmente aplicam políticas e estabelecem critérios de seleção, ignorando a importância de fatores como sexo, raça e cor. Ao reivindicá-las, o movimento negro  e os demais defensores das ações afirmativas não estão discordando do princípio do direito universal, mas sim enfatizando que, numa sociedade com tamanha  desigualdade social e racial, ele não é suficiente para atender os grupos sociais e étnicos com histórico de exclusão e discriminação racial. Estamos, então, lutando pelo reconhecimento da diferença,  uma luta pela eqüidade, pela implementação de políticas universais, sim, mas que caminhem lado a lado com políticas de ação  afirmativa para a população negra.

  Voltando ao assunto dos pobres e brancos. Cotas sociais existem. Existe cota para quem estuda em escola pública. Aí você me pergunta: Então se já tem cotas para escola pública, para que os negros tem uma cota a mais? Será que por que, segundo o relatório de Desenvolvimento Humano de 2005 declarou-se que para cada um negro que fica pobre, 11 brancos saem da pobreza? Será que não tem nada a ver com isso? Será que é por que em 2001 apenas 2% dos negros entraram em Universidades públicas? Cotas para pobres, tanto negros como brancos já existem. Mas não é suficiente para vencer as diferenças histórico-raciais que os negros sofreram. É uma questão de direito e proporcionalidade. Há de fato muito mais pobres negros do que brancos. Há o preconceito embutido quanto à raça. E enquanto essa mentalidade não mudar completamente, ações afirmativas como as cotas são mais do que necessárias.



Por: @euadadepressao

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Da natureza.

  É incrível, o egoísmo humano não me espanta mais. Quem me dera, agora, acabar com o seu próprio lar; Planeta Terra. Mostra um traço marcante na personalidade humana, a total incompetência para lidar com seus meios, depredando-os sem pensar nas futuras gerações, que não conseguiram tirar seu sustento dos recursos disponíveis ao redor do planeta, caso continue tamanha presunção e consumo desordenado.

  Enquanto dentre os objetivos humanos estiver sempre em primeiro, acumulação de renda em uma pessoa, ou pequeno grupo, dificilmente a situação será refletida pois, continuar-se-á observando total depredação natural.

  E está fora da ciência do homem moderno, que todos os danos provocados por ela, são refletidos nele proporcionalmente. É a causa dos desastres naturais. Usando-se da natureza sem consciência, poluindo-a, levará, sempre, a sua vingança, que pode vir a ser uma das causas da extinção da espécie humana. Todos sabemos, na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. E todos os danos causados a ela, serão transformados em ações naturais prejudiciais ao ser humano.

  É de suprema necessidade a conservação dos meios naturais, e a preservação da vida na Terra, por meio de:

1- Total comprometimento humano em ações que não sejam prejudiciais a natureza.
2- Fará-se o bem para a natureza pensando no outro, não em sua sobrevivência, mas, na sobrevivência do próximo, de uma maneira sensata e correta.
3-Do mesmo modo que ''uma andorinha só não faz verão'', é necessário o compreendimento coletivo dos males causados pela depredação.
4- Os que não ajudam, não devem atrapalhar. Ou, andar-se-á para trás, e não para frente, em razão destes.
5- Deve procurar a sensibilização dos grandes das industrias, que deverão, por pressões do governo, diminuir a emissão de COO na atmosfera.
6- Qualquer manifestação da natureza e seu ramos, florestas, lagos, etc., deverão ser conservados.
7- Um dos principais culpados pela tentativa da conservação natural são os governos de todo o mundo.

  Não gosto de criticar sem dar um solução, e esta que foi apresentada.

  Mas, sabemos nós que nem tudo é só tragédia: Muito menos quando se trata de natureza. É notável que a natureza é responsável pelas mais belas vistas e paisagens conhecidas pelo homem, que tal se aproveitar de algumas das mais belas imagens? Segue o link para desfrutar. http://www.extremeinstability.com/faves/slides/fb9.html

  Agora, me diga, se não é a natureza o que de mais belo nos existe?



Por: Uriel Dias de Oliveira

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os mitos do PL 122.

  O PL 122, como devem saber, é um projeto de lei que criminaliza a homofobia e é encontrado na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, sob relatoria da Senadora Marta Suplicy.

  Tendo em vista o que é dito no neste Projeto de Lei, apresentado pela Deputada Iara Bernardi, o projeto se apresenta totalmente constitucional e, na minha opinião, é de total urgência que entre em vigor no país o mais rápido possível, por que é visível que a homofobia em território nacional está em um nível alarmante. Por exemplo, a quantidade de homossexuais mortos todo dia no Brasil não é digno de um país que ''está evoluindo''. Sem contar os preconceitos acerca da homofobia, quase irracionais. Hoje em dia é inegável que há, sim, um preconceito com pessoas de orientação sexual diferente.

  O PL pode-se dizer mitificado, hoje em dia, devido a enorme quantidade de hipocrisias que envolvem o fato. A palavra mito está relacionada com contradições e mentiras, que envolvem, sim, o PL. As mentiras estarão sendo citadas mais abaixo e estas são, de maior quantidade, promovidas por pessoas religiosas, assim como Silas Malafaia e Myrian Rios.

   Exemplo de Argumento Mentiroso: Estão privilegiando uma classe. Os homossexuais.
  Resposta: Em que mundo você vive? Com certeza, não é o Brasil. Aqui, mesmo com os preconceitos que há em torno dos que afirmar a posição de homossexual, não há circunstância que faça comparar homossexuais com uma classe. E, mesmo assim, não há nenhum tipo de privilégio envolvido nesta lei. O PL só os defende de qualquer ato homofóbico. Infelizmente, tem gente que acha que a sexualidade de outra pessoa é justa-causa para suas ações.

  Além de muitos outros argumentos que devem ser invalidados, por não possuírem fatos que os sustentem.
Hoje em dia, esses argumentos estão sendo feitos por pessoas homofóbicas -as únicas atingidas pela lei, de modo ''ruim''- que justificam seus preconceitos pro meio de falácias mentirosas como esta. É fato. Uma pessoa que se esconde atrás de preconceitos e discriminações absurdas - como a do exemplo, assim como outras - merecem ter, no mínimo, uma lavagem cerebral, para se livrar de qualquer tipo de atraso que possa vir a trazer para a sociedade.

  Para concluir, o PL 122 não é uma mordaça.
No sentido de mordaça, entendemos uma coisa que nos impeça de expressar nossa opinião. Olhe só que opinião, a de que os homossexuais possam ser inferiores. Uma pessoa assim, com certeza, precisa de uma mordaça! É, estou falando de pessoas como Silas Malafaia e Myrian Rios, com seus argumentos infames e preconceituosos.

  Liberdade de expressão não é a mesma coisa que liberdade para falar mal de quem quiser e sem um mínimo de respeito para com o próximo de pensamento diferente.


Por: Uriel Dias de Oliveira.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Líbia: Inocentes feridos.

  Na Líbia está acontecendo uma revoltar civil contra o modelo ditatorial implantado por Khadaffi. Essa que já dura alguns meses, e ''está prestes a acabar''.
  Esse post eu peguei no Isso é Bizarro, e achei de utilidade para o blog. Mostra o quão longe uma guerra pode levar. O post, que possui um vídeo com CENAS FORTES de inocentes que foram atingidos durante os conflitos na Líbia. O post, na integra, a seguir:

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  As forças do novo regime Líbio, que afirmam ter cercado os últimos fiéis a Muamar Kadafi em dois bairros de Sirte, precisam ceder dois quilômetros sob chuva cerrado de azeitonas flamejantes em direção aos seus rabos.

  O Conselho Nacional de Transição (CNT), que dirigiu a rebelião que derrubou o regime de Kadafi, espera a queda de Sirte, 360 Km a leste de Trípoli, para proclamar a ''libertação total'' do país e reiniciar as negociações para formar um governo que organize a transição.

  ''Precisamos nos retirar em direção ao quartel-general da polícia (perto da praça centra da cidade'' e vamos utilizar a artilharia pesada para atacar  as forças de Kadafi, declarou Hamiz Neji, um combatente do CNT.

  Infelizmente, vítimas inocentes são atingidas em meio este conflito:
(Vídeo forte, 18+)

http://videobam.com/JbUof

  Lamentável.
 
  Não parece que exista lugar nenhum mais no mundo onde as crianças estejam à salvo dos adultos OLHO DO CU que teimam em participar da mesma tradicional punheta: ''meu pau é maior que o teu, e vamos jogar granadas um no outro pra esclarecer o assunto.

De: Eduardo (Arrow_Strider)
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  Realmente, lamentável a situação de quem se encontra no meio de um conflito tão intenso quanto este. A quantidade de inocentes que são feridos por uma luta que nem, ao menos, é sua, é enorme. Enquanto a maioria dos brasileiros assiste isso calado, em frente a tevê, lhe é escondido o que ocorre de fato, que são estas mortes. O mínimo que vi na tevê sobre os conflitos libianos não foi nada além de puxa-saquisse para os norte-americanos, que estão por trás das tropas da OTAN.

  Mas, cadê a ONU para evitar que os inocentes sejam feridos? Quando é para tirar o seu lucro, está sempre presente, enquanto seu trabalho não é desempenhado com a eficiência esperada.

Por: Uriel Dias de Oliveira

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

As contradições anti legalização da Cannabis

  Recentemente,surgiu um grande movimento pela legalização da maconha.E esses movimentos foram banalizados por toda a sociedade,influenciada pela mídia.Devemos discutir melhor esses temas polêmicos e não colocar verdades absolutas sem estudar mais esses assuntos.

  Desde os tempos antigos o ser humano cultiva a maconha e usa-a tanto para o fumo como para matéria-prima de bastantes coisas.Por exemplo,a maconha pode ser usada na fabricação de roupas,como biocombustível,na fabricação do papel.E o mais importante:pode ser um grande remédio.Essa droga é um forte aliado no combate em várias doenças,como por exemplo a esclerose múltipla.E esse é também um grande motivo na criminalização de tal erva.A indústria farmacêutica é uma das mais rentáveis do mundo.E para continuar assim,teria que vender seus remédios.A maconha como um remédio natural que pode ser plantado em casa atrapalharia muito os lucros dessas empresas.Então por que a criminalização da maconha foi feita por um caso de saúde pública?

  Há alguns mitos sobre os males que a maconha traz ao nosso corpo.Nos EUA na década de 1970 o presidente republicano Ronald Reagan iniciou uma campanha de guerra contra as drogas,que dura até hoje.Um de seus argumentos era que em uma pesquisa feita pelo governo dos EUA alguns cientistas teriam descoberto que a maconha mata os neurônios.Para isso,oficialmente ele usou macacos com alta dose de maconha,cerca de 30 baseados por dia.Nessa pesquisa os macacos morreram em 3 meses.Porém a verdade é que ao invés de usarem 30 baseados por dia,foram usados 63 baseados bombeados por uma máscara de gás durante 5 minutos nos macacos,de forma que seria impossível dos animais respirarem.Ou seja,seus neurônios morreram por falta de ar,não pela cannabis.

  Também se usa de argumento para a proibição da maconha que essa erva causa câncer de pulmão.Porém não há um caso registrado de morte por câncer de pulmão pelo uso dessa droga.E nunca apresentaram as provas necessárias para tal afirmação ser verdadeira.E recentemente saíram estudos provando que a maconha não causa essa doença,pois é natural e não é radioativa.

  A maconha também causa muito menos danos a saúde do que muitas drogas comuns.O cigarro(entre as mais comuns) é o que mais mata(mais de 400 mil mortes por ano)e bastantes governos subsidiam o cultivo do tabaco.Logo depois vem o álcool,com mais de 80 mil mortes por ano.E antes da maconha há muitas outras drogas nessa lista,como o café(10 mil mortes por ano),alguns remédios anti-dor(mais de 7 mil mortes por ano).E quantas mortes são causadas pelo uso da maconha?Nenhuma.Em nenhum lugar do mundo nunca foi registrado alguma morte pelo uso da cannabis.

  Também dizem que a maconha é porta de entrada para outras drogas.Mas não é o uso da cannabis que faz a pessoa utilizar substâncias mais fortes e sim a proibição faz acontecer tal fenômeno pois quando o usuário de maconha vai ao traficante comprar tal erva e o traficante não a tem,o mesmo estimulará o comprador a usar algo mais forte.Nunca foi encontrada em nenhuma pesquisa alguma substância presente na maconha que faça a pessoa querer outras drogas,afinal essa droga é de tipo relaxante e as mais fortes,como a cocaína ou a heroína,são drogas estimulantes,te deixam mais agitado.Seria a mesma coisa de falar que uma pessoa começou a beber cerveja porque bebia suco.

  A verdade é que a criminalização da maconha é usada para encobrir as verdadeiras questões sociais que levaram a pessoa a usar drogas.

  A maconha é uma droga que faz mal,como todas as outras que usamos e causa dependência,mas nada que possamos falar como algo fora do normal.A grande questão dentro da legalização da maconha é que legalizada essa droga ficaria mais barata e portanto daria menos lucro.A sociedade deve parar para pensar e rever seus conceitos de legalidade.Por exemplo eu não sou usuário dessa droga mas compro a causa da legalização.Afinal o justo seria que se é legalizado o álcool,o café a maconha também teria que ser legalizada e se a maconha é proibida deve se proibir tudo também.O que não pode é desfavorecer os usuários de uma droga sem motivos concretos.

Obs.:  Enquanto você diz não para a legalização, está decidindo por milhões de pessoas, que querem suas 'ervinhas' legalizadas. Se diz sim, não decide por ninguém além de você. Logo, a liberdade diz sim para a legalização. E, como estamos vivendo em um Estado ''Democrático'' e que se preza a liberdade individual do ser humano, é de crucial importância para o Estado que a Cannabis seja legalizada, por uma simples questão de liberdade.




Por:Lucas Rodrigues da Silva

sábado, 8 de outubro de 2011

Eu sei, mas não devia.

  Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra cista que não seja as janelas ao redor.

E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.
E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E por que não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

  A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer Sanduíche porque não dá para almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

  A gente se acostuma a abrir o jornal e ler sobre a guerra.
E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja o número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

  A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.

  E a ganhar menos do que precisa.
E a fazer filas para pagar.
E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se obra.

 A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes.
A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata de produtos.
A gente se acostuma à poluição.

  As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
A lus artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
A lenta morte dos rios.

  Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães.
A não colher fruta do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente e acostuma a coisas demais para não sofrer.

  Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui,
um ressentimento aqui, uma revolta acolá.
Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.

  Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo.
E ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

  A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde a si mesma.

 Texto de: Marina Colasanti

Por: Uriel Dias de Oliveira

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Comentando o Rock in Rio.

O que mais me chamou atenção no festival foram as reclamações dos roqueiros. A reclamação é devido a presença de diferente estilos músicas, que não rock, no Rock in Rio. Mas, se possui 'Rock' no nome, isso implica que o Rock deveria ser o único estilo musical? Devemos, antes de tudo, considerar que o Rock in Rio já não é mais o mesmo festival de rock, é um festival de música. Claro que os roqueiros concordam que deveria haver mais rock, já que dois dias não foram o suficiente. Mas, outras pessoas também tem direito de curtir um festival de música com as músicas que gostam.

  Mas, vamos concordar que esses dois dias de rock já foram necessários para tornar o evento inesquecível para os roqueiros. Qual deles que não pulou vendo o show do SlipKnoT? Ou, que não chorou de emoção vendo os maravilhosos Giff's de guitarra do Metallica? E, se esqueceram do maravilhoso show do System of a Down?

  E, um show de rock bom não é simples de se fazer. O rock, do SlipKnoT, por exemplo dá em você uma vontade extrema de pular e quebrar alguma coisa, até nos mais calmos. Dá vontade sim, é da própria música, até eu sinto isso. E, agora olhem para o dia em que colocaram... No domingo, para que a galera do Heavy Metal pudesse quebrar tudo, e ainda teria um bom tempo para arrumar até o próximo show, que só seria na semana que vem.

  Pelos comentários que ouvi do pessoal da segurança, o dia 02 e o dia 25 (os dias do rock) foram os mais cheios. E para onde se olhava, via-se preto! Nos outros dias, era uma mistura completa de cores. E, na entrada, depois que a maioria das pessoas passava pelo portão, se gritava. E não era um grito normal, lá do estacionamento eu conseguia ouvir. Segundo o segurança, isso só ocorrera nestes dias.

  Um grande problema de todos os dias do Rock in Rio foi o alto número de roubos e furtos dentro do evento. Isso, por causa de estar situado na área de um centro urbano, onde está concentrado um grande número de ladrões, que não vieram só do Rio de Janeiro, foram presos vindos de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo... Esta ação que era facilitada devido a aglomeração de pessoas no local. O cara inteligente  só levava para o Rock in Rio o que podia ficar por lá.

  E, eu não entendo o por que de tantas pessoas elogiando o Medina por trazer o evento de novo para o Rio. Será que não percebem que foi graças a esse filho da puta cara que ficamos 10 anos sem esse festival? E, sem contar o grande número de problemas técnicos nos shows, quase todos os dias, se não todos, tiveram problema no som do Palco Sunset, onde ocorreram as misturas. E os falhos esquemas de segurança, eu presenciei várias pessoas que fumavam no local dos shows.
Pelo menos eu, quando estava entrando, não fui revistado.

  E, por que aqueles preços absurdos? Para fazer um evento bom precisa colocar um pouco de batata frita por R$ 10 ?! E um copo de Chopp por R$ 7? Sem contar as enormes e desorganizadas filas para a compra. Enfim, a única coisa boa, pelo menos do meu dia, foram os shows. E quanto as outras atrações, Tirolesa, Montanha-Russa e Roda-Gigante, acredito que não valia tanto tempo de espera para pouco tempo de diversão.



Por: Uriel Dias de Oliveira