domingo, 18 de setembro de 2011

A morte como a culpada.

  Projeto: Cada Semana um Tema. Morte.

E essa morte, quem é? O que é?

  Amigo, eu digo, a morte é a grande culpada de tudo! Vamos pensar um pouco se a não existisse. Pois, a morte da morte. Imagine se ela não tivesse beijado o mais nobres homens de toda a vida da Terra. Digo, pois, pessoas como Chê Guevara, Karl Marx, Nietzsche, Sócrates, Schopenhauer, Newton. Imagine se a grande racionalidade, de tamanho inigualável e de tanto uso para a humanidade ainda estivesse assombrando as mais novas gerações, promovendo avanços tão importantes quanto os que já promoveram...

  Agora, pois, imagine que ainda existissem as mais terríveis criaturas não humanas que já coexistiram com a humanidade! Hitler e seu antissemitismo, Stálin, a mancha de sangue no comunismo, e sua defesa do regime totalitarista que enviou tantos para a Sibéria, que é tão fria quanto o coração dos que cito aqui, temidos por suas ideias, adorados por acéfalos que não enxergam mais longe que seu próprio nariz.

  Dá para deduzir que a morte trouxe tanto desserviços como serviços para a, até agora curta, caminhada da humanidade. Pessoas cheias de virtudes e ideias ela já levou. E se os levou, foi, pois, eles mereceram! Não se pode matar milhões e esperar viver muito, um dia ela se apressa e te beija. Filho, ela um dia te beija, querendo ou não.

  Concordamos que não dá para viver sem ela. De outro modo, como viveríamos tão intensamente, sabe-se-ia que assim não viveríamos! Não digo, pois, que vivemos pela morte. Só digo que ela representa um bom motivo para vivê-la de modo feliz, incessante, uma, pois, razão para aproveitar a vida enquanto se vive!

  E qualquer um que se pronuncie com certeza sobre a morte: És um belo de um mentiroso! Ninguém pode afirmar algo sobre ela. Pois, mortos não afirmam ou se afirmam. Resta a nós, vivos, a bela de uma dúvida sobre a morte! Não adianta tentar enxergá-la como espiritual: Ela não se provou assim. Mas, é interessante a grande massa de pessoas que acreditam ver pessoas sendo ''possuídas'' por um espírito de um morto faz-de-conta.

  A morte, pois, é certa de inevitável. Mas, por isso devemos temê-la? Acredito que não. Não é impossível misturar um pouco de luz nessas cinzas? Mas, também não é tentando evitar o inevitável que o aproveita. Mas, me diz se com a morte chegando você vai ficar parado?


Por: Uriel Dias de Oliveira

Um comentário:

  1. Eu odeeeeeeeeeio a morte, mas gostei de teu post, rapaz, tocou em alguns nomes de personalidades polêmicas heim...Muitos de nossos heróis já foram desbancados. Sobre a morte, concordo, a única coisa que se sabe com certeza, como diria Sam Harris, é que "Não sabemos", podemos especular sobre a ideia, mas certeza mesmo só depois de morrermos. Rapaz, gostei de teu texto, faz pensar.

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