domingo, 20 de novembro de 2011

O Comunismo Marxista.

  O filósofo alemão Karl Marx foi o responsável pelas mais concretas e desenvolvidas críticas ao capitalismo. Marx propôs, também, um outro sistema que recebe o nome de comunismo mas, está dividido em duas etapas: Primeiro, o socialismo e após, o comunismo concreto. Que são caracterizados por: meios de produção socializados, a inexistência da sociedade dividida em classes, a economia planificada e controlada pelo Estado. Sistema onde há liberdade de expressão e igualdade entre todos os indivíduos. É uma doutrina, ou uma ideologia. Possui propostas sociais, econômicas e políticas.

  Mas, para o sistema comunista entrar em vigor é necessário a total erradicação do capitalismo, por serem dois sistema opostos. O capitalismo, sistema do capital, é a causa de todas as desigualdades e de toda miséria que alastra o nosso planeta. Nele há classes mais valorizadas, como o empresariado ou a burguesia, que oprimem, manipulam, e reprimem as classes mais baixas, como os trabalhadores urbanos e rurais ou o assalariado.

  Marx diz que, na sociedade capitalista, há o antagonismo entre as classes. De acordo com ele, o antagonismo vem desde vários séculos atrás, antes mesmo da origem do capitalismo, e se estende até hoje. A única coisa que mudou foi o nome das classes, a relação Opressor x Oprimidos continua a de sempre. Por exemplo, as classes feudais e a pirâmide social daquele tempo. O Rei é o grande opressor, o clero é o que manipula e defende o rei, os militares são os bonecos do rei usados para a repressão e os camponeses são os que sustentam toda a pirâmide, são os oprimidos, injustiçados, roubados, manipulados, e são a maioria! Não vou discutir o sistema feudal, passemos então para o capitalismo do século XVIII. Os governantes, que possuem o poder político, e controlam as nações. A burguesia, dona do poder econômico e influência muito na área política, a classe dos luxos e das riquezas. E, enfim, o assalariado, a classe que trabalha para sustentar tudo e que é, assim como os camponeses no feudalismo, a maioria.

  Do antagonismo entre as classes tiramos a lição de que há, desde muito tempo, poucas pessoas possuindo muito, e muitas pessoas com nada na mão. O comunismo propõe uma situação inversa, onde não há desigualdades, não há classes, e portanto não há riqueza ou pobreza extremada. Todos são, no possível, iguais.




Por: Uriel Dias de Oliveira

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