sábado, 12 de novembro de 2011

Os preceitos de Descartes.

  Durante o difícil desenvolvimento do livro Discurso do Método, Descartes criou alguns preceitos para os homem bem conduzirem a sua razão.
  A razão que, segundo ele, está presente em todos os homens. As divergências surgem dentre os homens que conduzem bem a sua razão e os que conduzem mal a sua razão. Que possibilita a ele chegar rápido, ou não, a uma verdade (mutável).
  Descartes usou destes preceitos para se libertar das opiniões exteriores e escrever o Discurso com somente suas opiniões. Segue os 4 preceitos:

1º : Nunca receber coisa alguma como verdadeira, desde que não se evidenciasse como tal. Isto é, evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção e não aceitar senão aqueles juízos que se apresentassem clara e distintamente ao seu espírito, se modo a não ser possível a dúvida a respeitos deles. 
2º : Dividir as dificuldades que teria que examinar em tantas parcelas quantas pudessem ser e fossem exigidas para melhor compreendê-las.
3º :  Conduzir por ordem os seus pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesma certa ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. 
4º :  Fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais que pudesse estar seguro de nada haver omitido. 

  Como dito, são estes os quatro preceitos que René Descartes usou para escrever sua principal obra. Podem ser vistas como um exemplo de como se conduzir bem a sua razão (ou Bom Senso) ou até mesmo, podem ser vistas como os princípios atuais da ciência, levando em conta que desconsidera qualquer ato de acreditar sem as devidas provas apresentadas e conclusões tiradas.
 
  Segundo algumas pessoas, foram esses os preceitos que levaram Descartes a tentar, incessantemente, a existência de Deus e da Alma. Nessas tentativas que ele subestimou-se e errou em não considerar outras coisas menores perante a sua visão de Deus, que seriam o mundo e a humanidade, como dito no terceiro preceito.
 

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