quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Até aonde o humor deve ir: Rafinha Bastos.

  O ex-integrante da bancada do CQC foi afastado do programa por fazer uma piada de mal gosto. Tal foi quando estava se comentando sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo. O mesmo disse que ''comeria ela e o bebê''.

  Concordemos que ninguém gosta de piadas que incitem a gravidez de uma pessoa, seja ela qual for. Mas, será que se o caso não tivesse repercutido tanto na mídia, e o alvo da piada não fosse uma pessoa grande na mídia, e sim uma pessoa normal e desconhecida, saber-se-ia que as consequências não seriam as mesmas.

  Imploro para todos os comediantes que mostrem a esse pseudo-humorista que o humor não está presente no ato de zoar com assuntos delicados que influenciam diretamente na vida de uma pessoa, Wanessa Camargo em questão, mas o humor deve ser conhecido como um meio de; quando crítico, nos despertar para a nossa sociedade atual, assim como piadas sobre a materialização do ser humano, que fariam o favor de deixar mais perceptível; Quando irreverente, deixa nossa vida mais leve. Torna-nos , portanto, mais alegre e facilita a vivência do dia-a-dia, tornando os ambientes mais agradáveis.

  O humor não consiste, portanto, em comentários infames que, no caso do Rafinha, só foi feito para que ele ganhasse mais espaço dentro da mídia atual. Mas, para quem o ouviu, não prestou para com nada. É importante o Rafinha saber: O humor fere, assim como qualquer palavra, ou qualquer faca. Não é com base no humor que está o Bullying? Mas, este tipo de humor é errôneo. Pois, não visa o bem-estar de todos mas, implica em bons momentos e famas de alguns, enquanto outras pessoas são menosprezadas. Agora, já não sei se isso foi uma piada de mal-gosto ou uma cantada muito ruim. (Isto é humor)



Por: Uriel Dias de Oliveira

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