quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Grande movimento, causa maior ainda.

  O título do blog descreve uma sigla. A sigla: MST, que significa: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.

  Uma das manifestações que chamou a atenção da mídia foi a de Brasília, que ocorreu ontem, 24 de agosto.
Nesse dia, após a mobilização da Via Campesina, a Esplanada dos Ministérios foi ocupada. O MST, que teve origem no campo, nesta última quarta, recebeu apoio, também, de trabalhadores urbanos. A ocupação teve o propósito da entrega de uma pauta. 

  A pauta consiste na redução da jornada de trabalho e sem a redução salarial, a destinação de 10% do P.I.B. (Produto Interno Bruto) no orçamento federal para educação pública e gratuita e a mudança do modelo agrícola, com a proibição dos agrotóxicos e a realização da reforma agrária. 

  “Essa unidade é uma importante demonstração de força do conjunto da classe trabalhadora brasileira vem às ruas contra esse modelo econômico que privilegia os bancos e o agronegócio”
Assim, disse João Paulo Rodrigues, integrante da coordenação nacional do MST e da Via Campesina.


  Muitas das pessoas enxergam o MST pelas máscaras da Grande Mídia Manipuladora (GMM).
Para esses, digo o quanto estão errados sobre a posição e indagação do MST.
Sim, uma das principais causas do MST é a Reforma Agrária. Em um post breve, diria o quão é necessário.
Mas, o MST não se limita a isso, surgiu no campo, e está aí para tentar resolver qualquer problema relacionado com seu meio vigente. Ou seja, luta, sim, pelos trabalhadores rurais, luta também contra os latifundiários, contra a exploração ilegal e luta paralelamente pela educação, tendo em vista que a educação no campo é bem precária.


 Sobre a redução da jornada;
O MST representa a luta da classe trabalhadora. A redução da jornada de trabalho sem a redução salarial será votada ainda este ano na Câmara dos Deputados. A causa, possibilita ao operário a participar de modo mais integral à distribuição dos lucros, que foram gerados por si, na sociedade.
A redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais, também criará novos empregos, em torno de 2,2 milhões, de acordo com os dados de 2005.

  Sobre os 10% do P.I.B. para a educação;
A educação em todo Brasil é precária, e para terminar com essa situação , é necessário um alto investimento fiscal do governo, seja na construção de escolas, seja nos ônibus escolares, seja no material escolar, para melhorar a educação brasileira e subir os índices do Brasil.

  Sobre o Novo Modelo de Agricultura;
Hoje, a agricultura está nas mãos de pessoas que não colocam suas mãos na terra. Isso é extremamente errado, a partir de que poucas pessoas tem muita terra, e concentram muitas rendas no seu bolso. Do outro lado, trabalhadores rurais sem terras que muitos meses do ano passam fome, devido a concentração da terra nos latifúndios, que são grandes propriedades de terra.



Por: Uriel Dias de Oliveira

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